Uma santa fundadora desconhecida
Filha ilustríssima da Terra de Santa Cruz e nona herdeira dos barões do Rio Negro, Francisca Carvalho do Rio Negro passou para a eternidade com o nome religioso de Madre Francisca de Jesus.
Nascida em Petrópolis no ano de 1877, o belo rebento da nobreza se mudou junto à sua família para Paris quando do fim da monarquia brasileira. Piedosa, devota e enlevada no coração do Divino Esposo, Francisca entregará sua virgindade a Nosso Senhor através de um voto secreto realizado ainda na adolescência.
Alma eleita à vida religiosa, padeceu duras provas em sua fundação, a Companhia da Virgem: desde a oposição da família até calúnias e chagas verdadeiramente excruciantes, padecimentos que ocasionaram sua morte.
Um sacerdote, seu confessor, foi testemunha ocular de sua vida e decorrido o falecimento desta fundadora, registrou por escrito tudo o que observou. Estamos falando de ninguém menos que o famosíssimo teólogo francês Ir. Reginald Garrigou-Lagrange, O.P..
A obra que apresentamos não trata tão-somente de uma religiosa brasileira do século XIX, mas de uma mística cuja vida de sofrimentos a fez candidata aos altares.
UMA FUNDAÇÃO ROMANA, POR UMA BRASILEIRA
A origem do Mosteiro remonta a um chamado de Deus dirigido à Madre Francisca de Jesus (Francisca Bernardina de Carvalho do Rio Negro). Em 13 de dezembro de 1910, ela, aconselhada pelos seus confessores e com a santa ousadia de uma serva da Igreja, se dirigiu ao Vaticano e recebeu acolhimento e incentivo do Santo Padre São Pio X para a fundação, com a orientação de que iniciasse seus trabalhos em Roma. Madre Francisca estabeleceu como lema a frase “Christo et Ecclesiae”, que permanece como a divisa do Mosteiro da Virgem até hoje e queria dedicar as orações diárias das poucas religiosas que compunham seu grupo pelas vocações sacerdotais.
A fundação teve início em um apartamento na Vila Patrizi, próximo à Porta Pia, ainda com a oposição de sua família, que enxergava na bela jovem uma futura mãe de família. Em 19 de março de 1918, a comunidade foi transferida para a Via Tusculana, onde foi construída uma pequena igreja dedicada à Imaculada Conceição. O local recebeu o nome de Priorado da Virgem e foi idealizado como o primeiro mosteiro da congregação. A vida monástica logo se estruturou inicialmente conforme a espiritualidade dominicana, da qual, em 1923, se filiou.
Contudo, as religiosas sentiram a necessidade de retomar a inspiração original da Companhia da Virgem. Assim, em 1931, foi solicitado e obtido o desmembramento da Ordem. Madre Francisca faleceu em 28 de maio de 1932, falecendo em odor de santidade e sofrendo dores excruciantes devido à doença de Basedow.
A iniciativa de trazer a Companhia da Virgem para o Brasil partiu da esposa do Embaixador Luiz Guimarães, então representante brasileiro junto à Santa Sé. A transferência foi oficializada por meio de um documento assinado pelo Visitador Apostólico, Pe. Lázaro d’Arbonne, em 20 de setembro de 1937.
O que torna este livro único?
A obra Mère Françoise de Jésus: fondatrice de la Compagnie de la Vierge (1877-1932), título original em francês, é praticamente o exclusivo testemunho ocular desta vida oculta da Madre Francisca. Devido ao fato de ter o desenvolvimento de sua história em Roma e nacionalidade também francesa, a Madre Francisca e sua obra eram de conhecimento restrito apenas a um pequeno círculo de religiosos e fiéis da França e da Itália, não obstante os méritos desta filha de Petrópolis.
Um jovem religioso dominicano, que foi seu confessor em Roma, o Rev. Pe. Garrigou-Lagrange, ficou tão impactado pela excelsa santidade de Madre Francisca que coligiu, após a morte da madre, escritos e testemunhos, lançando um de seus primeiros livros, este que tornou-se o único registro hagiográfico conhecido da madre brasileira.
Sua oblação e expiação modelares não passaram desapercebidos pelo clero romano e inúmeros prelados prestaram as devidas honras a Madre Francisca pelo seu abrasado amor a Nosso Senhor Jesus Cristo, ao Santo Padre e seus sacerdotes. Aliás, já neste livro o Pe. Garrigou-Lagrange traz em nota um primeiro milagre atribuído à Madre, ricamente documentado.
Modelo para as vocações femininas e, sobretudo, para religiosos e padres em sua devoção ao sacerdócio, Madre Francisca entregou toda a sua vida e esforços como um sacrifício completo pelos representantes de Cristo na terra. E com mais este título, a Editora Triregnum honra o modelo de santidade da Madre Francisca, ainda tão oculto para a Tradição católica no Brasil.
Eu li duma só vez as páginas que vós consagrais à biografia de Madre Francisca, à análise de suas virtudes, assim como os trechos de seus escritos. Eu os acho muito comoventes e perfeitamente ortodoxos. Basta que eu e o Pe. Garde tenhamos lido e aprovado. Está anexado o nihil obstat. Eu confesso que essa leitura me fez bem. Ela dá a impressão de uma alma profundamente desprendida dela mesma e apegada a Nosso Senhor, ainda que conservando sua forte personalidade. Não há nada de banal nisso, nem de conto irreal; é o som puro de uma alma que fala do que experimentou no sofrimento. Nada mesquinho também, e muito menos afeminado. É uma mulher que escreve e age virilmente. Há almas que estão enterradas, por assim dizer, no corpo delas; há outras que ressuscitam mesmo o corpo tendo sido enterrado. A alma de Madre Francisca parece mais viva do que nunca.
M. S. Gillet, O. P., um dos censores da obra,
responsável pelo Nihil Obstat.
Acabo de ler seu manuscrito: Madre Francisca de Jesus. Fiquei muito edificado e acho que a publicação fará bem às almas e poderá inspirá-las a de boa vontade seguir essa vocação de oração e sofrimento pelas grandes intenções da Igreja. A devoção ao Sacerdócio de Nosso Senhor é particularmente cativante.
Por fim, vós escrevestes tudo com uma grande discrição.
Fr. Thomas, Garde, O. P.,
um dos sacerdotes que aprovaram a publicação da obra.
O QUE ENTREGAMOS?
Cuidamos com carinho para imprimir uma obra condigna à grandeza deste exemplo de santidade:
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Papel Pólen natural 80g, que garante legibilidade superior;
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172 páginas, em formato A5, trazendo conforto à leitura e durabilidade;
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