A Maçonaria e os Jesuítas
por D. Vital Maria
Depois de anos da ausência de sua circulação impressa, a Editora Triregnum novamente disponibiliza este escrito da mais absoluta importância, talvez somente não superado pelos Protocolos dos Sábios de Sião. Com o fim de manter em sua total integridade a documentação, os originais foram trabalhados em processo de restauração eletrônica e compilados novamente em formato de livro, numa tiragem limitada.
Sinopse
D. Frei Vital Maria de Oliveira, pertencente à Ordem dos Frades Capuchinhos, nasceu em Pernambuco, no sítio Jaqueira do Engenho Aurora, aos 27 de novembro de 1844. De caráter decidido e enérgico, como se notava desde sua infância, prossegue em Recife os estudos necessários até adentrar no Seminário de Olinda, instituição histórica pela conceituada formação de seus membros e pela consolidada influência nos rumos do clero nordestino. Dali parte para Paris, em 1862, ingressando imediatamente no Seminário de São Sulpício, donde faz peregrinação em diversos conventos franciscanos até ser ordenado sacerdote, na igreja da Imaculada Conceição de Matabieau, por D. Desprez, então arcebispo de Tolosa. Retorna ao Brasil em 1868, passando por Maceió, Rio de Janeiro e São Paulo. Sua sagração episcopal dá-se no ano de 1872, após nomeação por decreto imperial e carta de estímulo do Pontífice reinante Pio IX.
Na presente obra têm-se uma exposição comentada pelo bispo de documentos secretos da Maçonaria, que são contemplados em contraste com a doutrina da Igreja aplicada a esta seita em particular. Com a publicação, em 29 de maio de 1873, do breve pontifício Quamquam dolores, de autoria de Pio IX, inúmeros prelados brasileiros foram incentivados a reagirem contra a difusão das seitas em solo nacional, situação em que se insere esta Carta Pastoral. Enxergando o poder que a Maçonaria tinha alçado não somente no meio político como dentro do próprio clero de Olinda, D. Vital comporá esta carta dividida em duas partes: a primeira faz uma análise de documentação apreendida da Alta Vendita Italiana e condenada pela Santa Sé; e em sua segunda parte, temos a exposição da trama que fez os Jesuítas serem deportados naquele período, uma vez mais em sua história luso-brasileira.
Esta obra, como é sabido, foi a causa de sua condenação à prisão por D. Pedro II, em 1874, bem como de seu exílio para Roma e de sua morte, decorrida por obra da própria Maçonaria. Escrita em linguagem simples, destinada a ser compreendida por toda a população, tal carta incendiou os ânimos do Imperador no que depois foi chamado de Questão Religiosa, uma vez que contrariava a seita que estava profundamente envolvida com o Senado Imperial e com a própria medula política do Brasil.
Depois de anos da ausência de sua circulação impressa, a Editora Triregnum novamente disponibiliza este escrito da mais absoluta importância, talvez somente não superado pelos Protocolos dos Sábios de Sião. Com o fim de manter em sua total integridade a documentação, os originais foram trabalhados em processo de restauração eletrônica e compilados novamente em formato de livro, numa tiragem limitada.
Características
Título original
A Maçonaria e os Jesuítas
Selo editorial
Triregnum
Acabamento
Brochura
Tipo de papel
Offset - 90g
Laminação
da capa
Fosco
Páginas
212 pgs.
Tamanho
14 x 20 cm
ISBN
978-65-997824-5-9